quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Estrela Cadente *

Era como um vício. As estrelas o atraiam, a lua cheia o prendia em um inebriante sorriso que, embora não fosse muitas vezes visto externamente, estava ali representado no brilho dos olhos negros. As lentes de vidro refletiam as luzes da cidade. Apartamentos acesos indicavam que Maringá continuava acordada, mesmo no pico da madrugada. Ele, assim como um bocado de gente, buscava uma forma de fugir da insônia. Algumas janelas piscavam luzes azuis, indicando que a televisão era a melhor companhia na noite que não queria amanhecer. Mas o refúgio dele estava na rua, sentia-se bem naquele ambiente urbano, emparedado por prédios na larga avenida iluminada. A brisa noturna que lhe bagunçava os cabelos fazia-lhe sentir livre. No entanto, alguma coisa o incomodava.

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domingo, 26 de setembro de 2010

Quando eu crescer

Quando eu crescer, quero ter um jardim desses, florido, com um banquinho em baixo de uma árvore para ler meus contos preferidos, sozinho, em paz.

Quando eu crescer, não quero saber da guerra pela TV e ignorar as mortes diárias dos inocentes nas favelas do meu País.

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